o que eu gosto mais na minha pessoa - esta introdução é de gargalhar, mas avante -, é saber que não há ninguém que num momento, que tende a repetir-se não raras vezes durante o processo de partilha de espaço, tempo e outras enormidades, não sinta a absoluta frustração de estar defronte de um indivíduo que é, para além de irritante, abstruso, apático e fingidor de timidez, silencioso nas situações que requerem replicação, argumentação ou tão só um sentimento posto em palavras como: gosto de ti.
e não se queira daqui extorquir algo mais do que o sentimento sincero, amicável e cheio de orgulho que é gostar de alguém por ser quem é, sem questões demoradas sobre elementos apreciados à lupa ou, para alguns, ao microscópio.
na verdade, nada acontece, só o meu silêncio e a frustração do outro.
far out
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